Trabalhos dos alunos - "O Falcão de Bonaparte"

28-11-2014 17:00

  

No passado dia 5 de novembro, as turmas do 8.º ano da nossa escola realizaram uma visita de estudo ao Mosteiro de São Martinho de Tibães, em Braga, e ao Mosteiro de Vilar de Frades, em Barcelos, no âmbito da disciplina de Português e do estudo da obra O Falcão de Bonaparte de Mariana Morais Pinheiro.

A viagem foi organizada em dois turnos. O meu grupo, na parte da manhã, visitou o Mosteiro de Vilar de Frades e, depois do almoço, o Mosteiro de Tibães.

       O relatório que apresento descreve os principais pontos de interesse desta visita de estudo e a sua articulação com a história narrada em O Falcão de Bonaparte.

 

Visita ao Mosteiro de Vilar de Frades

 

        No Mosteiro de Vilar de Frades, fomos recebidos por um guia que nos deu algumas informações gerais sobre a história deste mosteiro. OMosteiro de Vilar de Frades pertencia à Ordem Beneditina (ordem de S. Bento) –ordem religiosa que vivia em clausura. Neste mosteiro,predomina o estilo manuelino, mas também são visíveisalguns vestígios do românico - portal. AIgreja era constituída por uma capela-morcom uma tribuna,cinco capelas laterais,duas das quais revestidas por azulejos seiscentistas e o alto-coro, constituído pelo cadeiral com misericórdias e um órgão.

 

Visita ao Mosteiro de S. Martinho de Tibães

 

Depois do almoço, fomos até ao Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, em Barcelos, de seguida dirigimo-nos para o Mosteiro de Tibães.O Mosteiro de Tibães era a antiga Casa-Mãe da Congregação Beneditina Portuguesa, de estilo barroco. Quando chegamos, dirigimo-nos à Igrejaonde a guia nos deu algumas informações sobre o mosteiro, Através da sua explicação, ficamos a saber que os monges que lá viviam se vestiam iguais a S. Bento, com hábitos pretos e eram obrigados a ter tonsura. Já a Igreja em si era constituída por uma capela-mor no apogeu do estilo barroco (rococó), pelas capelas laterais e por um alto-coro que era composto pelo cadeiral e por um órgão (para o tocar eram necessárias três pessoas: um monge organista e dois foleiros para dar aos foles). Havia também uma estante giratória, no qual se encontrava exposto um livro de canto gregoriano. A Igreja era revestida, na sua grande parte, por talha dourada (madeira trabalhada e revestida por uma fininha folha de ouro). De seguida,visitamos as secretas (casas de banho),o boticário(farmácia) e o barbeiro.Terminamos a visita com um pequeno passeio pela cerca do mosteiro.

 

 Os lugares visitados e “O Falcão de Bonaparte”

 

       Os mosteiros que visitamos serviram de cenário ao livro e tiveram um importante papel durante as Invasões Francesas no norte de Portugal. A II invasão francesa foi o assunto principal da história de guerra O Falcão de Bonaparte. Enquanto história de amor, o livro narra a paixão proibida de uma enfermeira portuguesa, Vitória, com um tenente francês, Antoine.

 

Conclusão

 

    A visita correspondeu às expectativas esperadas, mas acho que poderia ter sido mais proveitosa,se nos tivéssemos comportado com mais sentido de responsabilidade e respeito pelas outras pessoas, nomeadamente, os organizadores.

 

Beatriz Cruz

 

No dia 5 de Novembro de 2014, as turmas do 8º ano da Escola EB2,3 de Viana do Castelo realizaram uma visita de estudo ao Mosteiro de Vilar de Frades e ao Mosteiro de Tibães. A viagem teve início às 8 horas e 30 minutos da manhã, com saída do recinto da escola.

A nossa primeira paragem foi no Mosteiro de Vilar de Frades. Este Mosteiro situa-se na freguesia de Areias de Vilar, concelho de Barcelos, no cimo do monte Airó. Foi-nos explicado que fezparte de um complexo – Congregação dos Cónegos Seculares de S. João Evangelista – tendo sido antes um Mosteiro Beneditino. O guia chamou a atenção para a arquitectura da igreja – o abobadamento na zona da capela-mor e transepto – e para o portal manuelino da fachada principal. Fez referência também ao teto da igreja, constituído por nervuras de cujo cruzamento resultam rosas e brasões. Este Mosteiro encontra-se classificado como monumento nacional desde 1910.

O almoço realizou-se neste local e, após o mesmo, dirigimo-nos ao CentroHípico Irmão Pedro Coelho. O Centro é um edifício novo que pretende dar a conhecer o mundo da arte equestre.

Seguidamente, visitámos o Mosteiro de Tibães. Localizado na freguesia de Mire de Tibães, concelho de Braga, o Mosteiro foi fundado no século XI. A partir do século XII foi mandado reedificar e ocupado pela Congregação Beneditina. Os edifícios principais atualmente existentes foram erguidos nos séculos XVII e XVIII. Um dos arquitetos que nele trabalhou foi André Soares. Em 2010 foi transformado em hospedaria com capacidade para 9 quartos.

O atual museu conserva peças relacionadas com a história do mosteiro e a Congregação Beneditina. É ainda possível percorrer o "Percurso Museológico", onde se pode apreciar a área envolvente ao Mosteiro, a sua arquitetura, as ruínas de edifícios anteriores, a mata, os jardins e os diversos campos agrícolas como hortos, pomares, e milheirais.

Em relação ao comportamento da turma, este poderia ter sido um pouco melhor. Faltou mais atenção e interesse, o que acabou por prejudicar o resultado e o objetivo da visita. 

 

Marta Silva